Concurso três por dois
2 participantes
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Concurso três por dois
Bem este é um concurso bem simples.
As regras são criar um texto de qualquer natureza em que surjam as palavras
-Vermelho
-Lábios
-Pintar
No texto têm de se referir a pelo menos 2 pessoas.
Já sabem nada de plagiar, ou copiar outros textos.
Submetam os vossos originais com no máximo 400 palavras até dia 7 de Agosto.
A minha fonte de inspiração
Fonte
Quero ver a malta a participar
As regras são criar um texto de qualquer natureza em que surjam as palavras
-Vermelho
-Lábios
-Pintar
No texto têm de se referir a pelo menos 2 pessoas.
Já sabem nada de plagiar, ou copiar outros textos.
Submetam os vossos originais com no máximo 400 palavras até dia 7 de Agosto.
A minha fonte de inspiração
Fonte
Quero ver a malta a participar
Re: Concurso três por dois
Pra onde eu mando o texto?
Emerson- Inesperiente
-
Número de Mensagens : 2
Idade : 28
Data de inscrição : 23/06/2011
Re: Concurso três por dois
Por trás da neblina
Andando pela rua, um dia comum para ser mais específico e fazendo o máximo para não quebrar o pacto que eu tinha feito com a rotina, a neblina debilitava minha visão e não me deixava ver mais que dois palmos de distância. Estava muito frio e o cheiro de terra congelada me chegava ao nariz que mais parecia um nariz de palhaço, de tão vermelho.
Meus lábios tremiam muito, e eu ficava de cabeça baixa pra me proteger do frio. Vocês devem estar se perguntando o que alguém estaria fazendo nesse frio. Bom, como todo artista eu também preciso de inspiração, preciso de algo que eu possa pintar, qualquer coisa serve... Só preciso encontrar.
Acho que esse não é o dia certo para procurar alguma coisa que seja digno de uma pintura. Só conseguia ver a neblina e não seria uma boa ideia pintá-la. Forço a visão e tento enxergar a pequena casa que havia logo à frente, seria interessante pintar a fumaça que saia lentamente da chaminé e as suas pequenas portas e janelas, que até parecia uma casa de anões. Mas não sei se é realmente isso que eu gostaria de pintar.
Volto para casa e pego um quadro para começar a obra de arte. Olho para todas as cores e por algum motivo a cor branca me chamava mais atenção, pego o pote de tinta e olho fixamente para ele, e sem pensar muito, ou antes, que eu desistisse da minha louca ideia, jogo o pote inteiro no quadro. Ignorando o pincel pendurado ao lado, com as mãos espalho a tinta por toda superfície do quadro. E me contento de corpo e alma pela experiência.
Sem espera coloco o quadro na janela como se ele fosse secar imediatamente, e vou lavar as mãos. Volto para admirar um pouco mais aquela simples pintura que em minha opinião foi uma das melhores, vejo muitas pessoas paradas olhando atentamente para a pintura e quando a primeira delas me vê pergunta:
- Você que fez?
E eu como se tivesse ganhado um prêmio, balanço a cabeça confirmando.
- O que ela significa? – O homem pergunta.
- O que você puder imaginar que tenha por trás da neblina. – respondo contente.
E todos que estavam ali, sorriem com a feição de satisfeitos por dentro, cada um imaginando o que seria perfeitamente digno de uma pintura.
Andando pela rua, um dia comum para ser mais específico e fazendo o máximo para não quebrar o pacto que eu tinha feito com a rotina, a neblina debilitava minha visão e não me deixava ver mais que dois palmos de distância. Estava muito frio e o cheiro de terra congelada me chegava ao nariz que mais parecia um nariz de palhaço, de tão vermelho.
Meus lábios tremiam muito, e eu ficava de cabeça baixa pra me proteger do frio. Vocês devem estar se perguntando o que alguém estaria fazendo nesse frio. Bom, como todo artista eu também preciso de inspiração, preciso de algo que eu possa pintar, qualquer coisa serve... Só preciso encontrar.
Acho que esse não é o dia certo para procurar alguma coisa que seja digno de uma pintura. Só conseguia ver a neblina e não seria uma boa ideia pintá-la. Forço a visão e tento enxergar a pequena casa que havia logo à frente, seria interessante pintar a fumaça que saia lentamente da chaminé e as suas pequenas portas e janelas, que até parecia uma casa de anões. Mas não sei se é realmente isso que eu gostaria de pintar.
Volto para casa e pego um quadro para começar a obra de arte. Olho para todas as cores e por algum motivo a cor branca me chamava mais atenção, pego o pote de tinta e olho fixamente para ele, e sem pensar muito, ou antes, que eu desistisse da minha louca ideia, jogo o pote inteiro no quadro. Ignorando o pincel pendurado ao lado, com as mãos espalho a tinta por toda superfície do quadro. E me contento de corpo e alma pela experiência.
Sem espera coloco o quadro na janela como se ele fosse secar imediatamente, e vou lavar as mãos. Volto para admirar um pouco mais aquela simples pintura que em minha opinião foi uma das melhores, vejo muitas pessoas paradas olhando atentamente para a pintura e quando a primeira delas me vê pergunta:
- Você que fez?
E eu como se tivesse ganhado um prêmio, balanço a cabeça confirmando.
- O que ela significa? – O homem pergunta.
- O que você puder imaginar que tenha por trás da neblina. – respondo contente.
E todos que estavam ali, sorriem com a feição de satisfeitos por dentro, cada um imaginando o que seria perfeitamente digno de uma pintura.
Emerson- Inesperiente
-
Número de Mensagens : 2
Idade : 28
Data de inscrição : 23/06/2011
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